A fama de acessório brega não tirou a pochete das ruas, principalmente entre as camadas populares. Mas os afortunados também não abandonaram totalmente o acessório famoso nos anos
As últimas temporadas de moda apresentaram novas versões do acessório.

Marc Jacobs - Verão 2010
A praticidade de se carregar objetos na cintura fez com que esse comportamento viesse desde os tempos primitivos. Vários povos antigos usavam sacos amarrados e pendurados à cintura.

"Master at the Eyelets" -1500/1510
No século XII, aconteceu em Florença o que muitos historiadores acreditam ser o nascimento da moda. Ali estava também uma versão da pochete. Veja a descrição do cronista florentino Giovanni Villani (1280-1348):
"Nesses tempos as gentes começaram a mudar de hábitos e roupas desmesuaradamente. (...) Começaram a usar roupas apertadas à moda catalã, colares e bolsinhas na cintura e na cabeça, a vestir chapéus sobre o capuz. (...) Agora se mudou de convicção, usam chapéus na cabeça pela autoridade, têm barba à maneira dos eremitas, bolsa ao modo dos peregrinos. (...) " Apud G.Mafai, Storia della Moda
Eram comuns, no século XVI, bolsas quadradas ou retangulares penduradas ao cinto, tanto para homens quanto mulheres.

Pieter Bruegel, o Velho- A Parábola dos Cegos (1564)

Lorenzo Lotto (1480-1556) "Susanna e i vecchioni"
A mulheres do século XVII carregavam abaixo da parte superior da saia os chamados “pockets”. Eram bolsos separados, amarrados à cintura. Mais tarde, esses bolsos passaram para a frente, e por isso, ficaram mais elaborados.

François Boucher, La Toilette, 1742 / Bolsos do século XVIII

Gravura de Martin Engelbrecht, século XVIII
As chatelâines (palavra francesa) surgiram no século XVII. Eram correntes compridas, geralmente de prata, usadas em torno da cintura para carregar relógios e sinetes. Ressurgiram na década de 1830, e levavam cada vez mais objetos práticos.

Chatelâines - Século XIX
A palavra francesa pochette significa uma bolsa usada desde 1880, desenvolvida a partir de um bolso. É um pedaço retangular de tecido ou couro, preso a uma corrente ou cordão, fechando quando puxado, formando um franzido.
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