Pages

sábado, 27 de julho de 2013

Práticas Ambientais Têm Contribuição da Nanotecnologia.

Práticas ambientais têm contribuição da nanotecnologia.

A tecnologia dispensa o uso do petróleo na produção do plástico e o material degrada-se mais depressa

Plásticos biodegradáveis para uso em sacolinhas, copos descartáveis, embalagens e materiais para a agropecuária. Essas são algumas das funcionalidades da nanotecnologia já identificadas por pesquisadores brasileiros. A tecnologia dispensa o uso do petróleo na produção do plástico e o material degrada-se mais depressa. Enquanto o produto tradicional demora até 400 anos para ser absorvido no meio ambiente, o plástico biodegradável leva 18 semanas, em média.

Estudo liderado pela Embrapa Instrumentação aponta que o bioplástico pode ser misturado ao solo, a restos de alimentos e folhas, tornando-se adubo, princípio utilizado na compostagem. A utilização da nanociência permite que o material seja degradado por bactérias e fungos na água, gás carbônico e materiais biológicos.

O pesquisador da Embrapa, José Manoel Morconcini, explica que o plástico biodegradável pode ser produzido a partir do amido de alimentos como milho, mandioca, trigo e arroz, ou mesmo de materiais convencionais. O que vai definir o produto como biodegradável é a sua capacidade de se decompor no contato com a natureza.

“Os pré-requisitos fundamentais para um plástico biodegradar-se é ter a presença de micro-organismos vivos no ambiente em que ele será descartado, além da temperatura e da umidade adequadas. Nesse processo, fungos e bactérias vão se alimentar do plástico que for biodegradável”, diz Morconcini.

Segundo o pesquisador, o alto valor do plástico biodegradável em relação ao material tradicional é um dos fatores que dificultam a produção. “Ainda é muito caro o plástico biodegradável, comparando com plásticos comerciais que a gente conhece no cotidiano. É um gargalo a gente não ter grandes produções de peças com material biodegradável”, assinala.

 Outro fator que distancia o bioplástico do consumidor é a ausência de um órgão que certifique a origem do material. “[É necessário criar] uma rede de institutos que certifique que o plástico é realmente biodegradável e compostável, para que o consumidor tenha segurança no uso desses novos materiais”.

O estudo de plásticos biodegradáveis é feito no Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio, criado com investimentos de mais de R$ 10 milhões e mantido com recursos da Agência Brasileira de Inovação - antiga Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) -, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). As linhas de pesquisa englobam desde nanobiossensores e sensores eletroquímicos para monitorar processos e produtos agropecuários, até nanofilmes comestíveis, produção de fertilizantes, pesticidas e remédios para animais.

Desde 2006, a Embrapa coordena a Rede de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio, que tem sede na unidade de São Carlos e conta com a participação de 150 pesquisadores, sendo 70 do quadro da Embrapa e 80 de instituições parceiras.


Disponível em:
  http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/praticas-ambientais-tem-contribuicao-da-nanotecnologia?page=2

70% dos Brasileiros Pagariam Mais Por Produtos Verdes.

70% dos brasileiros pagariam mais por produtos verdes.

Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) apontou que 70% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por produtos que causam menos impacto ao meio ambiente. E mais: 61% disseram que mudariam seu estilo de vida para
beneficiar o planeta.


Os resultados são animadores. No entanto, o levantamento constatou que, nem sempre, as respostas dos entrevistados condizem com seu comportamento no dia a dia. Por exemplo, 86% concordam que reciclar o lixo é um dever de todos os cidadãos, mas apenas 26% fazem a reciclagem frequentemente.

A maioria dos adeptos a reciclar o lixo são mais velhos, entre 35 e 75 anos, enquanto a prática de reutilizar materiais é mais frequente na faixa etária dos
20 aos 24 anos.

Para chegar a esses resultados, o Ibope entrevistou, entre julho de 2011 e fevereiro de 2012, 10.368 pessoas, de todos os sexos e classes sociais, em nove cidades brasileiras - São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Brasília.


Disponível em:  http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/brasileiros-pagariam-mais-produtos-sustentaveis-verdes-747875.shtml

Número de Moradias Certificadas Cresce Mais de 15 Vezes.

Número de moradias certificadas cresce mais de 15 vezes.

As construções sustentáveis estão cada vez mais populares no Brasil e não são só os edifícios comerciais que se preocupam com a questão.


Levantamento feito pelo Processo Alta Qualidade Ambiental (AQUA) - considerado um dos principais selos de certificação sustentável no Brasil - aponta que o número de edificações habitacionais certificadas cresceu mais de 15 vezes nos últimos dois anos.

Segundo o selo, em 2011 havia apenas três empreendimentos brasileiros certificados de acordo com os referenciais técnicos para habitação do AQUA, lançados em 2010. No ano seguinte, o número pulou para 11 edificações habitacionais certificadas e, em 2013, chegou a 46, caracterizando um aumento de mais de 1500%.

Apesar do crescimento, os edifícios comerciais que buscam certificação no país ainda são maioria. Atualmente, o AQUA possui 87 estabelecimentos certificados com seu selo. Entre eles, indústrias, escritórios, escolas, hotéis e shopping centers.

Inspirado no selo francês Haute Qualité Environnementale (HQE), o AQUA foi criado em 2008 e é a primeira norma brasileira para a certificação de construções sustentáveis, levando em conta critérios 100% baseados na realidade do país na hora de avaliar as edificações. O selo é concedido pela Fundação Vanzolini, instituição privada, sem fins lucrativos, criada e gerida pelos professores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).


Disponível em:  http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/numero-moradias-certificadas-cresce-aqua-construcao-sustentavel-747190.shtml

Manual de Etiqueta Reúne Dicas de Sustentabilidade.

Manual de etiqueta reúne dicas de sustentabilidade.

Informativo e envolvente, o quinto Manual de Etiqueta do Planeta Sustentável traz dez listas com 99 ideias simples e práticas para um dia a dia sustentável



O novo Manual de Etiqueta do Planeta Sustentável - guia anual de dicas para o bem-estar seu e do planeta – é um caderno de ilustrações-informações, didático, divertido e útil.

 Nesta nova e quinta edição, a aposta é em listas, simples e práticas, para você consultar e ter um dia a dia mais sustentável. Traz, por exemplo: 14 coisas que não devem ser jogados na privada; 11 coisas boas de colocar no carrinho do mercado; 7 atitudes para conviver melhor com o vizinho. Por que um Manual em forma de listas? Elas são divertidas. São fáceis de ler. Ajudam na organização. Não são definitivas. Muito pelo contrário: é provável que você se lembre de algo que faltou. O que é bom.

Ações para a sustentabilidade precisam ser multiplicadas, espalhadas, ganhar contornos locais, atender a demandas específicas, levar o global em conta – e isso reverte para o bem comum. Então, você pode se informar com as listas deste Manual e depois completá-las com sua própria seleção de atitudes e ideias para enfrentar os desafios sociais e ambientais da atualidade, rumo a um mundo melhor.

A publicação, encartada em Veja (exemplares de bancas e assinantes), National Geographic Brasil (só para assinantes) e Nova Escola (bancas e, em algumas regiões, para assinantes), tem tiragem de 1,44 milhão de exemplares. Também está disponível, gratuitamente, no site do Planeta Sustentável. Baixe o seu!

Pequeno notável

Já que o assunto são listas, aqui vai uma que explica, em 6 itens, porque o Manual de Etiqueta do Planeta Sustentável é um pequeno notável: fisicamente, tem o tamanho de um gibi, mas coleciona números e “causos” de grande estatura:

- Desde a primeira edição (esta é a quinta), foram publicados quase 11 milhões de exemplares. Algumas edições bateram recorde de tiragem na Abril…

- … sem contar que já houve versões do Manual em inglês e espanhol. Essas e todas as edições estão no site, para download gratuito. – Em 2008, ganhou o Prêmio Abril de Jornalismo.

- Já virou até substituto de pena criminal. Em 2008, em Caldas Novas, Goiás, foi determinado que autores de crimes ambientais poderiam imprimir e distribuir o Manual como alternativa às penas. E isso aconteceu mesmo!

- Em um certo dia de 2011, um executivo de uma multinacional pegou um táxi em São Paulo e nele viu um Manual, ali colocado por meio de uma parceria com empresas do setor. Leu, gostou, solicitou mil exemplares e distribuiu na companhia.

- Solicitou? Sim, o Manual é doado para  escolas, universidades, hospitais, secretarias de educação e de meio ambiente, associações, comunidades, parques… A doação vai até o fim do “estoque”.

Ação conjunta

Tantas ações e exemplares são produzidos graças à colaboração de leitores, jornalistas, a equipe do Planeta Sustentável, os conselheiros do Planeta, especialistas e empresas que participam desse grande debate da sustentabilidade.

O Manual é mais uma frente para disseminar o conhecimento e incentivar as pessoas a também tomar parte dessa discussão. A quinta edição do Manual de Etiqueta não é diferente.

Além daqueles que contribuíram com ideias e informações, ele é uma iniciativa tornada possível graças às empresas realizadoras do Planeta – Abril, CPFL Energia, Bunge, Petrobras e Caixa – e o apoio da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), da empresa de tintas Flint, das fabricantes de papel e celulose StoraEnso e Suzano e da Abril Gráfica.



Disponível em:  http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/manual-de-etiqueta-reune-dicas-de-sustentabilidade

Leia o manual em PDF:  http://planetasustentavel.abril.com.br/manual-de-etiqueta/2013.pdf

Agricultura Urbana Auxilia Promoção da Saúde.

Agricultura urbana auxilia promoção da saúde.

A agricultura urbana agroecológica, que une saberes científicos e tradicionais, é uma alternativa interessante para promover a saúde e a produção alimentar de qualidade em meio urbano.


Voltado a esses princípios, em Embu das Artes (SP), o Projeto Colhendo Sustentabilidade: Práticas Comunitárias de Segurança Alimentar e Agricultura Urbana, realizado entre 2008 e 2011, conseguiu de maneira efetiva incentivar práticas saudáveis no município, envolvendo diversos setores da administração local e da sociedade civil.

A experiência foi investigada e sistematizada pela administradora Silvana Maria Ribeiro em pesquisa desenvolvida na FSP - Faculdade de Saúde Pública da USP. "A agricultura urbana agroecológica contribuiu realmente para a promoção da saúde e para a segurança alimentar e nutricional entre a comunidade", afirma.

COLHENDO SUSTENTABILIDADE


"A agroecologia faz com que se resgatem as práticas tradicionais na agricultura e promova a autonomia do agricultor" explica Silvana. Além disso, a policultura é incentivada buscando uma aproximação com a diversidade presente na natureza. Baseado neste conceito, o Projeto Colhendo Sustentabilidade foi implantado no município de Embu das Artes em 2008 por meio de uma parceria entre a prefeitura, o MDS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a ONG Sociedade Ecológica Amigos de Embu, com o intuito de atingir beneficiários de outros programas assistenciais. "Uma das prioridades era a segurança alimentar e nutricional. Mas depois de um primeiro momento, houve a comercialização de alguns produtos cultivados no projeto promovendo também a geração de renda", relata a administradora.

Inicialmente desenvolveram-se atividades educativas e implantado três sistemas produtivos - lavouras, agrofloresta e hortas - em duas localidades. A partir de 2010, já sem o financiamento do MDS, o projeto foi expandido para outros locais. "O Colhendo Sustentabilidade foi levado para equipamentos públicos, como UBS - Unidades Básicas de Saúde, com o intuito de sensibilizar e mobilizar beneficiários de outros programas sociais" conta Silvana. Ao final do projeto foram implantadas 13 hortas comunitárias, sendo 9 em UBSs do município, destinadas ao uso terapêutico.

PRÁTICAS SAUDÁVEIS

Além da promoção da maior segurança alimentar, Silvana comenta que muitos beneficiários relatavam melhoras de saúde e maior cuidado nutricional, ligados ao desenvolvimento de habilidades proporcionado pelo projeto. "A participação social da comunidade também deu função a terrenos abandonados", lembra a administradora. Com a implantação das hortas e lavouras, foram criados espaços saudáveis, produtivos e propícios para o convívio e participação social. "Havia uma grande busca pela sustentabilidade."

A característica sustentável do projeto, ela explica, pode ser observada tanto nos esforços para sua continuidade e fortalecimento, quanto no aspecto econômico, de autonomia dos grupos envolvidos, além da própria questão ambiental, com otimização dos recursos naturais. Além disso, a intersetorialidade, isto é, envolvimento de diversos profissionais, foi algo marcante. "Percebemos que a intersetorialidade se deu na base da pirâmide do poder público municipal", relata. "É uma ação que envolve responsabilidades e tarefas de várias áreas", completa.

"O Colhendo Sustentabilidade contribuiu para o desenvolvimento de políticas públicas saudáveis no município", avalia a pesquisadora. Um exemplo disso foi a inserção das atividades de agricultura urbana agroecológica em UBS pelo programa de Promoção da Saúde da Secretaria Municipal de Saúde. Também destaca-se a colaboração da equipe técnica do projeto na elaboração da política pública de agropecuária do novo plano diretor de Embu (Lei Complementar n° 186, 20 de abril de 2012), bem como o PROMAS - Programa Municipal de Agricultura Sustentável, também de 2012, fruto do trabalho do projeto.

As conclusões da pesquisa foram obtidas a partir de quatro oficinas de sistematização realizadas com pessoas com pelo menos seis meses de participação no projeto, técnicos de serviços públicos e do Colhendo Sustentabilidade, além de análise documental e entrevista com informante-chave. Entre os objetivos das oficinas estavam resgatar a memória do projeto, além de fazer o levantamento de informações a respeito de seu impacto na vida dos envolvidos. A dissertação de mestrado de Silvana, orientada pela professora Helena Akemi Wada Watanabe, foi apresentada em abril de 2013.


Disponível em:  http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/agricultura-urbana-auxilia-promocao-saude-746601.shtml

Fuligem e Ozônio Causam 2,5 Milhões de Mortes por Ano.

Fuligem e ozônio causam 2,5 milhões de mortes por ano.

Doenças cardiovasculares e câncer de pulmão são alguns dos problemas de saúde que a inalação de poluentes pode causar à população, revela estudo norte-americano. A Ásia é o continente que mais registra mortes por conta da poluição, mas também há regiões críticas no Brasil


Respirar ar poluído todos os dias pode fazer muito mal para a saúde e, inclusive, está matando muita gente mundo afora. Estudo realizado por professores da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, aponta que a inalação de material particulado - sobretudo fuligem -, resultante da queima de combustíveis fósseis, como diesel, que são utilizados por veículos e fábricas, está matando prematuramente 2,1 milhões de pessoas todos os anos.

Coordenada pelos professores Raquel Silva e Jason West, a pesquisa indica que 93% dos casos de doenças cardiovasculares - como hipertensão arterial, derrame, aterosclerose e ataque cardíaco - estão relacionados à inalação de materiais particulados. E mais: 7% das ocorrências de câncer de pulmão também podem ser atribuídas ao problema ambiental.

O estudo ainda avaliou o impacto de outro poluente para a saúde das pessoas, o ozônio. A grande concentração do gás na atmosfera também está encurtando a vida de quem o respira: são 470 mil mortes prematuras todos os anos no mundo. A culpa, mais uma vez, é da queima de combustíveis fósseis. Isso porque a concentração de ozônio no ar é causada, fundamentalmente, por reações químicas provocadas pelo excesso de emissões de enxofre, vindas principalmente dos veículos e das indústrias.

A grande maioria das mortes acontece na Ásia, onde a população é maior e a poluição do ar é mais grave. No entanto, o estudo apresenta outras regiões críticas ao redor do mundo. Na América do Sul, o Brasil é uma delas: por aqui, a situação é preocupante na região sudeste, entre o Espírito Santo e o Paraná, e também em alguns estados do nordeste, como Pernambuco e Rio Grande do Norte.

O problema é grave e pode ficar ainda pior. Os pesquisadores apontaram que o mundo está emitindo uma concentração nunca antes vista dos poluentes avaliados e, para piorar, as mudanças climáticas podem agravar a situação. Segundo eles, fatores como temperatura, umidade e quantidade de chuvas podem influenciar negativamente no acúmulo de poluição na atmosfera.





Disponível em:  http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/fuligem-causa-milhoes-mortes-prematuras-poluicao-ozonio-746974.shtml

21 Empresas-Modelo em Sustentabilidade do Guia EXAME 2012.

21 empresas-modelo em sustentabilidade do Guia EXAME 2012

Conheça as empresas brasileiras que são exemplo de responsabilidade socioambiental, segundo a nova edição do Guia EXAME de Sustentabilidade.



Anglo American

Eleita a empresa modelo em reponsabilidade socioambiental pelo Guia EXAME de Sustentabilidade 2012, a mineradora Anglo American tem no diálogo com a comunidade o seu maior trunfo. Religiosamente, desde 2008, a empresa realiza no mês de novembro o Fórum Comunitário Intercâmbio para discutir com a população de Barro Alto, em Goiás, suas ações. A região é estratégica para a multinacional consolidar-se como a segunda maior produtora de níquel do país, atrás apenas da Votorantim.


Promon

A Promon, empresa especializada em projetos de infraestrutura, é exigente na avaliação de impacto ambiental dos seus projetos, a ponto de recusar empreitadas que não se encaixam nos critérios. Os projetos que saem da prancheta da Promon têm desempenho invejável na redução do consumo de água e de energia elétrica, comparada com as práticas convencionais da construção civil. Na sua principal cliente, a Petrobras, os índices de reaproveitamento de água chegam a 90%.


CPFL Brasil


Na busca pela diversificação, a CPFL Energia larga na frente no setor de energia rumo a uma geração cada vez mais limpa. Atualmente, 95% da energia gerada pelo grupo vem de fontes renováveis. A maior parte, de hidrelétricas, claro, mas juntam-se à frente verde nada mais nada menos do que seis usinas de biomassa e 15 parques eólicos.


Natura


Como falar de sustentabilidade, sem falar da Natura? E como falar da Natura, sem falar da Amazônia? Empresa modelo em responsabilidade socioambiental por natureza, a Natura resolveu estreitar ainda mais a relação com a região, instalando na capital, Manaus, um centro de inovação. O projeto é parte de um plano de investimentos para Amazônia de 1 bilhão de reais até 2020.


Dow

A empresa do setor químico Dow enxerga na parceria a via principal para a sustentabilidade. Em 2013, a maior fábrica de Aratu, na Bahia, a maior da empresa no Brasil, será abastecida pela energia gerada da biomassa de eucalipto de reflorestamento próprio e produzida em usina operada pela empresa Energia Renováveis Brasil (ERB). A nova fonte vai suprir 40% da energia consumida pela fábrica.



Fleury
Disseminar as boas práticas. Com essa diretriz em mente, o Grupo Fleury vem buscando nivelar ao mesmo padrão de sustentabilidade a sua rede de mil médicos e 200 unidades, por todo o país. Para se ter uma ideia, em 2011, foram disseminadas 155 iniciativas sustentáveis no grupo, que incluem desde ações de voluntariado à redução do desperdício de energia.



Fibria

A maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo não baixa a guarda na proteção do meio ambiente nem mesmo quando sua receita líquida cai. Pelo contrário, enxerga no uso eficiente dos recursos naturais uma aliado para reverter maus resultados econômicos. Hoje, para produzir uma tonelada de celulose, a empresa consome metade da água usada em média pelo setor e ainda reaproveita 68% do resíduos que gera.



Kimberly-Clark

A fabricante de artigos de higiene pessoal Kimberly-Clark está em busca da embalagem verde perfeita. Prova disso é a linha de papel higiênico Neve Compacto, cuja embalagem é feita 60% de plástico ecológico, vindo de fontes renováveis, como cana-de-açúcar, fornecido pela Braskem. Antes dessa iniciativa, a empresa atacou a questão da eficiência com a compactação dos rolos, que permitiu o transporte de mais produtos em um mesmo caminhão.


Bunge

A maior empresa de agronegócios do país teve um desempenho socioambiental notável em 2011, a começar pela redução das emissões de gases efeitos estufa: 20%, em comparação com 2010. Para tanto, substituiu os combustíveis fósseis usados nas caldeiras de processamento de grãos por biomassa. Com a energia térmica que gera com a queima do bagaço de cana-de-açúcar, a Bunge supre 78% de suas necessidades energéticas.


Unilever

Melhorar a saúde e o bem-estar dos 2 bilhões de pessoas no mundo que usam pelo menos um de seus produtos é a meta da Unilever para os próximos dez anos. Nesse sentido, a empresa já retirou 20 milhões de quilos de açúcar, 3 milhões de quilos de sal e 30 milhões quilos de gordura trans de sua linha de produtos alimentares. Outra frente de atuação da Unilever é a redução do desperdício de água, com produtos que exijam menos desse recurso natural.


Ecorodovias

Um dos maiores grupos de logística do país, a Ecorodovias mata dois coelhos com uma cajadada só: cuida do bem estar de suas estradas e do meio ambiente, ao utilizar pneus velhos nas rodovias sob sua concessão, através da reciclagem. Na lista, entram gigantes como o sistema Anchieta-Imigrantes e o corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto, no estado de São Paulo.


Grupo Boticário

O Grupo Boticário se lançou numa cruzada verde para estimular seus fornecedores a adotarem práticas cada vez mais sustentáveis. Hoje, a adesão da empresas parceiras já é de 95%. Detalhe, quando esse projeto, que é voluntário, foi lançado em 2005, a adesão era de apenas 20%. O incentivo à adoção de práticas sustentáveis também se estende às 3.260 lojas da rede de franquias O Boticário.


AES

A educação do consumidor para o uso consciente da energia e também como medida de segurança foi o foco dos esforços da concessionária AES ao longo do último ano. Além de orientar mais de 18 mil clientes, a empresa investiu nada menos do que 57 milhões de reais em programas de regularização, reduzindo perdas do sistema e riscos de acidente.


Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco vem ampliando ações de educação financeira, e vê nas plataformas digitais o caminho ideal no momento. E tem tido sucesso. Após levar informações sobre planejamento financeiro e crédito conscientes para as mídias sociais, o Itaú Unibanco tornou-se o maior banco do mundo no Facebook, com 2,7 milhões de fãs.


Elektro

Inovação tecnológica é a palavra do momento na distribuidora de energia Elektro. E o meio ambiente agradece. Desde o começo do ano, a empresa passou a inspecionar com um helicóptero suas redes localizadas em áreas de preservação ambiental. Ao invés de abrir caminhos no meio da área de proteção, os técnicos usam equipamentos de filmagem e de termovisão para fazer a manutenção preventiva da rede, mas tudo do alto.


Masisa

Detentora de 12% do mercado brasileiro de painéis de madeira, a Masisa é a primeira empresa do setor a receber a certificação Rótulo Ecológico, emitida desde outubro pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esse certificado diz quanto o produto emite de formaldeído, uma substância tóxica. Enquanto no Brasil, o permitido é a norma E2, com emissão de até 30mg de formaldeído por 100g de material nos produtos, a Masisa resolveu ir além, possuindo apenas paineis de acordo com a norma E1, que emitem menos de 8mg da substância por 100g, seguindo os padrões europeus mais severos.


Alcoa

A gigante do setor de alumínio Alcoa quer renovar os ares. Buscando reduzir suas emissões de gases efeito estufa, a empresa substituiu os óleo combustível usado no seu sistema em Poços de Caldas, Minas Gerais, por gás natural, menos poluente. Até o momento, a mudança gerou benefícios equivalentes à retirada de 11.200 carros de circulação.


Whirlpool

A líder no setor de eletrodomésticos no Brasil, Whirlpool, busca mais do que a redução de desperdício na sua produção. O desafio agora é criar geladeiras, freezers e ar-condicionado mais eficientes e que beneficiem os consumidores. Hoje, 83% dos modelos lançados pela empresa no mercado brasileiro levam a classificação A, de menor consumo de energia.


Braskem

Depois do sucesso do plástico de polietileno verde, feito a partir de cana-de-açúcar, a Braskem se lançou em um novo desafio: reduzir o consumo de água. Enquanto outros indicadores ambientais, como emissões CO2, uso de energia e geração de resíduo caíram nos últimos anos, o consumo de água aumentou. A meta da empresa á reduzir esse consumo a um nível inferior ao verificado em 2002. Um dos caminhos será a reutilização deste recurso.


Embraco
Para a Embraco, maior fabricante de compressores de refrigeradores do mundo, a sustentabilidade é uma missão que extrapola as paredes de suas fábricas. Nos últimos 4 anos, a empresa vem envolvendo seus 400 fornecedores ao redor do mundo com a questão ambiental, a reciclagem, o reúso de materiais e relações trabalhistas.


Sabin

Criado há 27 anos, o Laboratório Sabin, de Brasília, surgiu com apenas 4 funcionários e hoje já conta com um quadro de mil empregados. A receita do sucesso? Cuidar bem das pessoas. Entre os benefícios, seus funcionários têm direito a participação nos resultados, apoio aos estudos e programas de saúde. De quebra, ainda contam com programa de educação financeira, para planejar bem o futuro e sair de enrascadas.

...Amanda Wolff...
"Eu considero uma pena que entre as 21 empresas apenas 05 tenham tido destaques em ações que vão além das questões ambientais.
É fato de que a sustentabilidade deve atender a tríade: econômico - ambiental - social.
Como o assunto em pauta (ou na moda) nos paises desenvolvidos é o meio ambiente, as empresas tem considerado ações e projetos de sustentabilidade apenas os que envolvem questões ambientais. Precisamos desenvolver ações que sejam, de fato, demanda do meio no qual as empresas estão inseridas, e que aí sim estariam preocupadas com o desenvolvimento sustentável, suprindo necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras.
E no Brasil, ações, projetos, programas e políticas que fossem desenvolvidas pelo viés social e econômico seriam muito mais bem vistos e recebidos pela população, e não somente por acionistas e população internacional."


Disponível em: 
http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/21-empresas-lideres-em-sustentabilidade-pelo-guia-exame-2012#21

5 Razões Para Termos mais Árvores nas Cidades.

   5 Razões Para Termos mais Árvores nas Cidades.

Não são apenas os grandes trechos de florestas que fazem a diferença. Mesmo uma única árvore á capaz de maravilhas.




Todo mundo sabe que as árvores são importantes para o meio ambiente e a manutenção da vida no planeta, mas não são apenas os grandes trechos de florestas que fazem a diferença. Mesmo uma única árvore á capaz de maravilhas. E cada vez mais cientistas pelo mundo corroboram esse valor, com novas pesquisas e descobertas. Confira a seguir 5 motivos para sairmos por aí plantando mudas.

 1 - Elas salvam vidas


Um novo estudo realizado pelo Serviço Florestal dos EUA revela que cada árvore urbana salva em média uma vida a cada ano. O estudo indica que os espaços verdes atuam principalmente como filtro de dois poluentes extremamente prejudiciais para a saúde humana: o dióxido de nitrogênio (NO2) e o chamado material particulado inalável (PM), partículas microscópicas que resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores e fábricas.

2 - Reduzem a violência


Mais do que embelezar a paisagem urbana e filtrar poluentes prejudiciais à saúde, as áreas verdes podem ser um poderoso aliado no combate à criminalidade nas cidades. É o que aponta uma pesquisa feita pela Universidade de Temple, do estado americano da Pensilvânia. Segundo o estudo, a presença de árvores, arbustos e parques com vegetação bem cuidada nos centros urbanos ajuda a reduzir as taxas de certos tipos de crime, como agressão, roubo e furto, ao invés de estimular as práticas ilegais. O efeito dissuasor estaria enraizado no fato de a vegetação incentivar a interação social e supervisão da comunidade dos espaços públicos.

3 - Nos ajudam a pôr as “ideias em ordem”...

Vida urbana e fadiga mental, uma dupla quase inseparável. Mas um passeio no parque pode dar um jeito rápido nesse problema. Cansado de ter que ficar constantemente alerta e consciente aos estímulos do da correria do dia a dia, o cérebro humano se recupera (e põe as ideias em ordem) ao percorrer um caminho repleto de árvores e estímulos naturais.

O efeito do relaxamento foi comprovado por um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Heriot-Watt, em Edimburgo e da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Até mesmo visualizar espaços verdes da janela do escritório pode ser reconfortante.

 4 - ...e a poupar energia (e dinheiro)


Além de todas as vantagens citadas acima, as árvores podem nos ajudar a poupar energia. Se no verão, elas fazem sombra fresca, no inverno atuam como isolantes térmicos. Logo, ter a casa cercada por elas pode gerar benefício extra pro bolso. De acordo com uma pesquisa feita no Reino Unido, as casas da região poderiam economizar até um décimo da energia necessária para seu aquecimento anual e das despesas de refrigeração, com o isolamento natural, durante o inverno, e a sombra, no verão, fornecidos pelas árvores.

5 - Xô, alergia!

Você sente que a cidade te deixa doente? Uma pesquisa realizada por cientistas finlandeses pode ter a explicação para esse mal-estar. Eles descobriram que a falta de contato com a natureza torna as pessoas mais susceptíveis a desenvolver asmas e alergias. O estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), indica que em espaços verdes existem uma série de bactérias e microorganismos que ajudam a fortalecer o sistema imunológico dos seres humanos.

Crianças e adultos que moram em regiões muito urbanizadas, carentes de um meio ambiente com vitalidade, teriam predisposição maior a desenvolver doenças inflamatórias crônicas e autoimunes, ao passo que os moradores rurais estariam mais protegidos. Os pesquisadores estudam a hipótese de que as tais bactérias possam ser responsáveis por fortalecer o sistema imunológico dos moradores de áreas rurais.


Disponível em:  http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/5-motivos-para-plantarmos-mais-arvores-nas-cidades